quinta-feira, 22 de setembro de 2011

... como proceder!?


Qual o limite entre compaixão, paciência, e entendimento pelo outro, e ... submissão, ou desrespeito próprio.
Como saber quando é necessário reagir, protestar, afirmar seu lugar ... e quando praticar a paciência, a compaixão pelo momento (normalmente confuso) do outro.
Aquela que esquece o carrinho de vazio, depois de usá-lo, na fila do supermercado. Vc devolve ao devido lugar, pensando que ela deve ter uma urgência pra resolver, e não te custa nada ... ou vc chama a moça e cobra a educação!?
Aquele que de corta sem sinalizar, ou pára em fila dupla no trânsito. Vc buzina e protesta, ou segue/freia com paciência!?
Aquele que joga lixo no chão, na sua frente!?
Aquele que demora na hora de fazer sua função (garçom, balconista, frentista, etc...), e te atrasa quando vc está com pressa!?
Enquanto escrevo, vejo que na verdade, não é somente "aquele que", mas "nós que...", pq afinal, nós também cometemos todos esses deslizes, conscientes, ou não. Justificáveis ou não ...

No fim, fica difícil saber se nós estamos realmente com pressa, por um motivo legítimo, ou simplesmente pq estamos cansados de esperar.
É difícil pensar que vamos ter paciência com alguém que é mal educado, ou egoísta, a ponto de desrespeitar o direito do próximo.
Mas aí me vem à cabeça, não seriam esses justamente aqueles que mais precisam da nossa compaixão!? Afinal, se todos fôssemos já perfeitinhos, seria difícil perceber aonde devemos melhorar em nós mesmos, e ainda mais difícil exercitar aquilo de bom que já conquistamos.

Parando para refletir um pouco, a resposta mais óbvia me vem à mente. Educação, a nossa educação, não pode ser direcionada para uns, e negada a outros. Ela deve realmente ser uma constante, não interessando quem seja o outro. Embora sejamos talvez, mais cuidadosos com aqueles que também sejam para conosco.

Tudo bem, paciência, educação, compaixão ... isso cabe a todo instante, em qualquer lugar. Mas, e a iniciativa de lutar por um direito seu, de protestar quando se achar negligenciado ... quando, e como proceder!?

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

... o futuro se aproxima!


E a cada dia, a possibilidade de nos mudarmos (todos) parece mais real.
Isso me deixa excitado, ansioso, feliz, eufórico ... e claro, como todo bom libriano, me leva a questionar e planejar um monte de coisas.
Minha família e eu viajaremos no próximo mês, para explorar a capital do Tocantins, e analisar mais de perto o mercado. Tomar consciência do espaço, se vamos gostar, se gostaríamos de viver ali ... se nos adaptaríamos ou não.
Vamos aguardar para ver quais impressões esse primeiro contato nos causará.

Na maior parte do tempo me vejo super feliz em re-começar do zero, em outro lugar. Onde conheço 2 ou 3 pessoas no máximo.
Sabe aquela sensação de folha em branco, de nova oportunidade de fazer algo, mas tentando acertar dessa vez? Não que eu tenha errado antes, e se errei (sim, eu errei muito), isso na verdade me fez quem eu sou hoje... enfim.

As vezes me pergunto se estou realmente disposto a desbravar um novo horizonte, dentro de mim, me colocar à prova, continuar minha história em outro habitat, ou se eu estaria fugindo de tudo aquilo que me incomoda, do meu passado, e que ainda é fresco na minha memória, no meu coração.

Aquele velho hábito de achar que quando a gente muda de CEP, deixa pra trás além dos vizinhos e da casa antiga, também os problemas, mágoas, decepções e medos.
Eu sei que eles nos acompanham até o outro lado do mundo, se for o caso.
Mas tem uma parte em mim, uma parte mais otimista que ingênua, que acredita que me mudando pra um lugar completamente novo e desconhecido, eu terei mais oportunidades de me realizar.

Claro que o item "família" pesa muitíssimo nessa decisão. Provavelmente eu não faria esse movimento se tivesse de partir somente de mim.
Mas me reservo ao direito de pegar carona nesse plano de sucesso coletivo, e me deixar levar para o desconhecido.
Estou confiante, feliz com essa possibilidade.

Vamos ver no que vai dar tudo isso. Por enquanto, sigo com minha pesquisa minuciosa, pq mesmo sonhando e floreando esse "re-começo", mantenho os pés no chão, e os números bem anotados no papel.
Levo comigo sonhos, expectativas e uma calculadora! rs...

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Me abrindo pro inesperado!



Meus pais estão se mudando de nossa cidade natal.
Estão se aposentando, e procuram entrar numa nova etapa de suas vidas.
Curtindo um pouco mais a vida, ficando mais perto dos filhos, e reduzindo o stress do dia a dia (embora estejam saindo de uma cidade do interior e se mudando para capital).
Contudo, no meio de tantos planos ouvi uns boatos que pensam (meu irmão e meu pai) em aumentar a distância da mudança, e cogitam agora a hipótese de morar em Palmas - TO!

Confesso que eu estou ansioso para saber o resultado de tanto planejamento, já que estou inserido nele. Não vou apenas observar (e apoiar) de longe. Vou embarcar nessa com eles.
Também quero mudar de emprego, mudar de ares, mudar de rotina. Não importo inclusive de mudar de atividade.

Com meu pai se aposentando, podemos nos unir e montar um novo negócio de família, lançando mão da experiência dele, e da minha disposição.

Bom, de qq forma, uma coisa é mudar de emprego, outra coisa é mudar de cidade, ainda mais pra Palmas! Um lugar que (ainda) não conheço, e sendo assim, não sei se vou gostar ou não, mas nunca havia pensado em morar no Tocantins. Tenho poucos amigos, e ninguém da família "pr'aquelas bandas de lá".

Vida nova! Estou aberto às novas possibilidades, e fazendo isso junto com a família ... então, pode ser uma oportunidade rara e muito positiva. Onde um apoia o outro, fortalecendo os laços e crescendo junto.
Mesmo que na prática não seja tão poético assim, acho que mesmo com as diferenças naturais de pontos de vista, no fim, fortaleceremos os laços, e é isso que importa!