sexta-feira, 15 de julho de 2011

... e tudo vai voltando ao seu lugar.



Quase uma semana se passou.
Tudo vai voltando pro seu lugar, aqui dentro.  A poeira vai baixando e a gente vai percebendo o tamanho da bagunça. O problema nunca foi arrumar a bagunça, mas não saber o tamanho do estrago.
Meu coração ainda se acelera quando o celular toca, mas isso deve ser apenas paranóia minha.

Pelo menos tenho lido bastante, isso me acalma e ensina. Procuro me cobrar menos, e me aceitar mais.
Não que eu tenha cometido algum erro, mas aceitar mais as minhas (in)decisões, minhas angústias, medos, e etc ... confrontá-los ao invés de ignorá-los, ou espantá-los.
Acho que encarar de frente, se aproximar daquela sensação que te incomoda, procurar entender oq se passa, suas limitações diante de algumas questões, enfim, tudo isso me parece uma maneira mais sensata de procurar se superar, de dar um passo adiante.

Aquela "estratégia" pronta de ligar o foda-se e seguir em frente pode ser mais fácil, mais imediatista, mas la na frente perceberemos (eu percebi) que não há outra maneira de passar pro próximo nível se vc não aprender todas as lições.
Quando digo aprender, não é necessariamente não sentir mais medo, ou não ter mais dificuldade de enfrentar determinados momentos na sua vida, mas sim, reconhecer sua maneira de ser, de agir ... e aceitar isso como algo natural, da vida, do ser humano.
Depois de se aceitar dessa forma, aí sim vc pode ter mais clareza, mais amor próprio para se ajudar, mais sabedoria para se respeitar, e assim, amadurecer.

Não temos que seguir um B + A = BA pronto, daqueles que a gente vê e aceita, nos comerciais de TV. Nascer, crescer, namorar, comprar um carro "X", viajar pra lugar "Y", ser assim ou ser assado ...
Eu sei que tudo que estou falando é bem clichê, e nada novo, mas me sinto bem em escrever pra mim mesmo (e pra quem estiver lendo), e reforçar que : cada um de nós é único! E temos de nos amar como somos, e nos melhorar, claro, sempre melhorar, mas seremos sempre únicos ... não há necessidade dessa paranóia de querer ser um modelo publicitário que vende um estilo de vida, para sermos aceitos!

Acordei meio poético e "revolucionário" hoje! rs...

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